Carta Aberta Aos Educadores Do Amapá
Tenho a informar à
categoria que repudiamos a atitude de ameaça do governo em relação ao pagamento
do salário da categoria do mês de junho, que corresponde ao mês de maio, o
Governo do Estado não pode descontar, haja vista que a 2ª liminar do
Desembargador Raimundo Vales foi concedida no dia 1º de junho, seus efeitos não
podem retroagir para prejudicar o servidor, considerando que a greve até o
sábado, dia 2, era legal.
Com relação a essa
ameaça de corte de ponto, retirada de regência, gratificação modular e parte do
13º salário dos professores que não estão na sala de aula, estaremos adotando
as medidas judiciais cabíveis para impedir tal comportamento de repressão do Governo do
Estado e do Secretário de Estado da Educação, haja vista, estas atitudes implicarem
diretamente no cumprimento do ano letivo, uma vez que, a retirada desses
direitos desobrigam o servidor repor aulas não dadas; Nossa Assessoria Jurídica
já está providenciando todas as medidas judiciais cabíveis para reverter a
situação da ilegalidade da greve e do corte do salário do servidor; tudo o que
for preciso fazer, faremos para reverter essa situação, inclusive para impedir
que seja instalado neste estado um caos econômico de efeitos incalculáveis promovido
pela irresponsabilidade do governo do estado, simplesmente como efeito
retaliativo a resistência dos professores em lutar por seus direitos, afirmamos
ainda que tais ações repressivas não terão um prejudicado maior senão a
população trabalhadora e digna deste Estado;
O governo não quer resolver a greve da categoria. Repudiamos toda e
qualquer tentativa do governo de criminalizar os professores. Como ação
política, segunda-feira estaremos na Praça da Bandeira porque a categoria
decidiu ficar em greve mesmo na ilegalidade e, enquanto ação jurídica estamos
recorrendo a instâncias superiores para resguardar todos os direitos de nossos
servidores.
Movimento Grevista dos Educadores do Amapá
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